Porque migrar de ERP: especialista seleciona 3 dicas para realizar a transição
O comércio varejista brasileiro encerrou o ano de 2021 com 2,4 milhões de estabelecimentos ativos, sendo 204,4 mil lojas a mais do que no ano anterior.
Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Trata-se de um mercado competitivo e, para alcançar um bom desempenho, redes varejistas apostam em sistemas de ERP, buscando uma gestão mais eficiente, além de insights estratégicos para os negócios.
Com diversos sistemas no mercado, é comum empresários começarem usando um ERP mais simples. Contudo, conforme o negócio vai crescendo e a operação das lojas fica mais complexa, sentem necessidade de uma ferramenta mais completa e é então que buscam a migração.
“Muitos varejistas sabem que precisam de um sistema mais completo, mas ficam receosos de fazer a migração e ocorrer perda de dados ou mesmo impactos na operação das lojas. Por isso é importante realizar a migração com uma empresa que seja especialista em varejo, que entenda a necessidade do cliente e seja capaz de identificar melhorias no produto, sempre garantindo a segurança no processo”, explica o CEO e fundador da VarejOnline, Juliano Mortari.
O especialista lista os principais cuidados adotados pela VarejOnline na migração de ERP de seus clientes e que asseguram uma transição de sistema descomplicada, segura e rápida. Confira:
1- Diagnóstico para antecipar necessidades
Como a empresa faz a migração enquanto está operando no mercado, é importante realizar um diagnóstico para levantar todas as pessoas e setores que terão acesso ao sistema e que precisam ser treinados, além de possíveis impactos da mudança e providências necessárias.
“O diagnóstico antecipa problemas e impede a perda de informações e a demora no aprendizado das equipes. É o pontapé inicial da migração e, quando bem feito, torna o processo muito mais rápido e seguro”, aponta Mortari.
2- Envolvimento das lideranças
Durante o processo de migração, é fundamental que as lideranças, inclusive as setoriais, estejam presentes. Dessa forma, essas pessoas saberão como auxiliar suas equipes, tornando a migração mais acessível e descomplicada.
“Nós sempre incluímos as lideranças em nossas apresentações sobre as funcionalidades do sistema. Com elas, também conseguimos identificar as dores de cada setor em relação ao uso do sistema, o que facilita na hora de planejar o treinamento de implantação”, explica o executivo.
3- Treinamento rápido e eficaz
Depois de todas as áreas e necessidades mapeadas, é essencial realizar um treinamento objetivo, claro, que apresente os módulos do sistema, oriente as principais operações e esclareça as dúvidas.
“Um treinamento bem feito impacta diretamente a adaptação das equipes ao novo sistema e evita contratempos desnecessários no dia a dia. É a oportunidade de sanar dúvidas, considerando a rotina das lojas e eventuais problemas que possam ocorrer, e de dar as orientações certas para agilizar a resolução de transtornos rotineiros”, finaliza Mortari.
Fonte: Luana Figueiredo